MENSAGEM DE 25 DE BRIL DE 2003
Ex.mo.s Senhores
É tal a mensagem que nos vem do 25 de Abril, que podemos dizer que ele representa uma aspiração profunda do ser humano, de ontem, de hoje, de sempre.
E isto porque o 25 de Abril cheira a liberdade e a dignidade.
A dignidade do homem confunde-se com a sua liberdade. Na medida em que respeitamos a liberdade do homem, nessa mesma medida respeitamos a sua dignidade. Acontece que a peregrinação do homem na procura da liberdade, e então, do respeito pela sua dignidade, aparece salpicada de sofrimento e de sangue, estando longe de chegar até ao fim. E nunca chegará. É que a liberdade, caminho e prova da dignidade, é fruto da conquista de todos os dias e quantas vezes terá que conviver com espaços alargados de derrota. Foi o que aconteceu durante o longo período que precedeu o 25 de Abril de 1974: vivemos derrotados no que tínhamos de mais nosso que é a liberdade. De pensar, de dizer, de discordar, de encontro, de protesto. De ser.
O 25 de Abril apareceu, esperado e desejado como uma panela de pressão que rebentou, permitindo-nos que tornássemos a ser nós, não obstante. Não obstante porquê?
Porque, não obstante, continuam as agressões à dignidade do homem.
Quem duvidar consulte a Constituição. Nos artigos 24 a 79. E a Declaração Universal dos Direitos Humanos.
Vai-nos parecendo que os homens do Poder andam demasiado entretidos em guerras de capoeira para poderem levar à prática os ideais da riqueza e a mensagem do 25 de Abril.
E é pena!
Chegámos, por essa e por outras, à situação impensável de muita gente lamentar o 25 de Abril.
O CDS Partido Popular quero-o na riqueza pujante de esperança, da sua mensagem primeira.
Nos 29 anos do 25 de Abril, que permitiu a Portugal reencontrar-se com o seu melhor passado e aos portugueses cantar a sua honra, não podemos esquecer todos os que contribuíram para que o 25 de Abril acontecesse, e todos os que ao longo destes 29 anos tudo tem feito pela defesa e promoção da dignidade do homem e pela sua liberdade.
Que a data do 25 de Abril não dê lugar só a comemorações, bem justas, com certeza, que seja também uma oportunidade para uma necessária e oportuna reflexão colectiva sobre a dignidade da pessoa humana, e os caminhos para a descobrir, promover e defender.
Viva Portugal
Ex.mo.s Senhores
É tal a mensagem que nos vem do 25 de Abril, que podemos dizer que ele representa uma aspiração profunda do ser humano, de ontem, de hoje, de sempre.
E isto porque o 25 de Abril cheira a liberdade e a dignidade.
A dignidade do homem confunde-se com a sua liberdade. Na medida em que respeitamos a liberdade do homem, nessa mesma medida respeitamos a sua dignidade. Acontece que a peregrinação do homem na procura da liberdade, e então, do respeito pela sua dignidade, aparece salpicada de sofrimento e de sangue, estando longe de chegar até ao fim. E nunca chegará. É que a liberdade, caminho e prova da dignidade, é fruto da conquista de todos os dias e quantas vezes terá que conviver com espaços alargados de derrota. Foi o que aconteceu durante o longo período que precedeu o 25 de Abril de 1974: vivemos derrotados no que tínhamos de mais nosso que é a liberdade. De pensar, de dizer, de discordar, de encontro, de protesto. De ser.
O 25 de Abril apareceu, esperado e desejado como uma panela de pressão que rebentou, permitindo-nos que tornássemos a ser nós, não obstante. Não obstante porquê?
Porque, não obstante, continuam as agressões à dignidade do homem.
Quem duvidar consulte a Constituição. Nos artigos 24 a 79. E a Declaração Universal dos Direitos Humanos.
Vai-nos parecendo que os homens do Poder andam demasiado entretidos em guerras de capoeira para poderem levar à prática os ideais da riqueza e a mensagem do 25 de Abril.
E é pena!
Chegámos, por essa e por outras, à situação impensável de muita gente lamentar o 25 de Abril.
O CDS Partido Popular quero-o na riqueza pujante de esperança, da sua mensagem primeira.
Nos 29 anos do 25 de Abril, que permitiu a Portugal reencontrar-se com o seu melhor passado e aos portugueses cantar a sua honra, não podemos esquecer todos os que contribuíram para que o 25 de Abril acontecesse, e todos os que ao longo destes 29 anos tudo tem feito pela defesa e promoção da dignidade do homem e pela sua liberdade.
Que a data do 25 de Abril não dê lugar só a comemorações, bem justas, com certeza, que seja também uma oportunidade para uma necessária e oportuna reflexão colectiva sobre a dignidade da pessoa humana, e os caminhos para a descobrir, promover e defender.
Viva Portugal